Demanda por soluções tecnológicas e sustentáveis cresce no agronegócio
Investidores, clientes e legislações pressionam cada vez mais os setores produtivos para desenvolverem práticas sustentáveis. Isso não é de hoje, e a pauta ESG (do inglês, environmental, social and governance – ambiental, social e governança) vem ganhando força também na agropecuária brasileira. Considerando a cadeia de produção de carne, a indústria já conjuga de maneira ampla a parte que envolve meio ambiente e bem-estar animal, que representam passos sólidos rumo a essa pegada de sustentabilidade.
Nesse sentido, o bem-estar animal permeia as mais modernas práticas no manejo de animais e já tem sido incluído nos critérios ESG para instituições financeiras e investidores. “Depois da transformação dos galpões convencionais para os modelos climatizados ou semiclimatizados, além do pacote de saúde, segurança e bem-estar, a demanda passou para tecnologias com entrega de um volume maior de dados para uma tomada de decisão mais autônoma, mais rápida”, analisa Ricardo Marozzin, diretor Geral da divisão Grãos & Proteína da AGCO América do Sul.
No segmento de equipamentos para produção de proteína animal, a preocupação com a questão ambiental não é novidade para as marcas Cumberland e Agromarau. Acompanhando essa tendência, o conceito ESG é uma realidade na elaboração de seus projetos, observando também questões como redução do desperdício de ração e água e economia de energia. São soluções desenvolvidas especialmente com foco no atendimento a requisitos relacionados ao bem-estar animal, item que há muitos anos faz parte das exigências dos maiores mercados consumidores.
Com tecnologia e inovação, a maior eficiência dos equipamentos permite alcançar o máximo desempenho das aves e do aviário, com sustentabilidade. Como um importante elo da cadeia produtiva, a AGCO engaja suas marcas para contribuir com a redução de riscos aos negócios de seus clientes e atender a expectativas da sociedade. “O ambiente digital vem aos poucos se tornando viável para o sistema de produção, e ele pode de maneira significativa melhorar a performance das granjas com soluções smart, nas quais os gerenciadores como o Edge2 ou Scout podem suportar tomadas de decisão, enviando informações em tempo real”, enfatiza Glauber Marafon, gerente de Vendas e Pós- Venda Proteína América do Sul.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - Na avicultura, o bemestar animal ganha um aliado no monitoramento do ambiente das granjas. O Scout Monitoring Solution é o primeiro robô de monitoramento de aves, realizando o acompanhamento e sensoriamento de granjas. No Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura – SIAVS 2022 (agosto/22, São Paulo), o mercado vai ter o primeiro contato com essa novidade, que já vem sendo aplicada em granjas da Europa, atualizando as definições de tendências do que vem por aí no seto.r O equipamento é formado por um conjunto de sensores, que medem sensação térmica, umidade relativa e qualidade do ar (CO2 e amônia), intensidade luminosa, som, além de câmeras de imagens, inclusive térmicas, supervisionando as aves nas instalações. O Scout usa inteligência artificial (IA) para identificar riscos à saúde e ao bem-estar dos frangos de corte e monitora os equipamentos. Avicultores, veterinários e técnicos interagem com o Scout por meio de alertas móveis ou pela própria plataforma na nuvem, utilizando os dados disponíveis para as ações necessárias. Dentro desse contexto, de apoio à tomada de decisão, as marcas da divisão Grãos & Proteína da AGCO já operam com a plataforma Edge – que, no SIAVS, poderá ter conferida a sua nova versão, o Edge 2, uma atualização do que já vem sendo oferecido em termos de integração dos controles para gestão da granja, seja de aves ou de suínos.
Informação em tempo real, identificação de dados críticos agilizando a tomada de decisão, operação ininterrupta que garante a manutenção dos animais seguros, são alguns dos benefícios relacionados à plataforma de gerenciamento à distância da granja, com acompanhamento completo do consumo de alimento e água, peso dos animais, iluminação, ambiência, disparando ações programadas. “Como o EDGE 2 atua no coração da produção (controles e gerenciamento tecnológico do crescimento dos animais), cada ação sua ajuda na produção e no resultado final do produtor”, garante o engenheiro de Produto, Marcos Dalmoro.
Lançamento SIAVS 2022
Edge 2: plataforma de controladores integrados a um sistema online
Melhor bem-estar, maior produtividade
O Edge 2 é a evolução do modelo lançado em 2018. É uma plataforma global que atende aos mais diversos requisitos do mercado de produção de proteína animal. Com ele, o produtor consegue fazer, mesmo à distância, o acompanhamento completo do consumo de alimento e água, peso dos animais, iluminação, ambiência, disparando ações programadas. Conceito revolucionário para a gestão de equipamentos à distância, com funcionalidades que utilizam as informações obtidas na operação para fazer o gerenciamento inteligente da produção em tempo real. A versão 2 oferece mais facilidade de toque e movimentação, elementos gráficos que proporcionam melhor entendimento, além da conectividade Wi-Fi.
A tecnologia do Edge aprimora a forma de controle do maquinário disponível no núcleo, reduzindo a quantidade de equipamentos necessários para realizar o controle de cada galpão. Sua tecnologia permite agrupar e concentrar os controles de forma a gerenciar mais de um galpão ao mesmo tempo. “Além disso, a capacidade de receber atualizações (assim como os smartphones) permite uma durabilidade maior do equipamento evitando assim as trocas para fins de upgrades tecnológicos, reduzindo os custos no longo prazo”, completa Dalmoro.